Última moda: paixão virtual. Sem temperaturas, calores, odores, tatos, olhos, olhares, gestos, toques. O outro inventado. Há casos. Eu, que sou do tempo da calça frouxa, tento adaptar-me.
Eu, que aprecio muitíssimo o realismo fantástico,
tento conformar-me.
Hoje, mulher desesperada não clama, deleta.
Se o problema for um homem e merecer uma segunda
chance, dá-se um boot, arma-se um bote. Navega-se.
Mas se ele comete um erro fatal, aí tem que fechar o programa
legal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário